A empresa israelense Ituran inovou no ambiente digital em sua coletiva anual de imprensa. Por conta do aumento de casos da Ómicron, a companhia criou uma solução: desenvolveu um ambiente em metaverso, no qual os jornalistas podem viver uma experiência em realidade virtual, dentro de uma espécie de museu com informações e até um automóvel.
A ideia desenvolvida representa a possibilidade de acessar uma espécie de realidade paralela, em que os jornalistas podem ter uma experiência de imersão. Tobias Zamignan Manica, responsável pelo marketing da empresa, explica: “Tecnicamente, o metaverso não é algo real, mas busca passar uma sensação de realidade, e possui toda uma estrutura no mundo real para isso. Criamos esse ambiente interativo, onde os jornalistas participantes podem ter contato com a mestre de cerimônias, informações em totens virtuais, plateia digital na coletiva e outros atrativos. Além da interação com o conteúdo, os jornalistas presentes no ambiente podem ainda interagir entre si por texto ou voz, como se estivessem em um evento presencial”.
O funcionamento do metaverso é semelhante ao dos óculos de realidade virtual – que já foi usado na coletiva anterior-, mas com alguns recursos diferentes. Esse instrumento “teletransporta” a pessoa para um mundo que existe, mas que não está ao nosso alcance no mundo real. A diferença é que, agora, o metaverso é uma realidade cada vez mais palpável e que promete revolucionar o entretenimento, em produtos e em serviços.
Ronaldo Gazel, Creative Technologist, responsável pelo desenvolvimento da plataforma, acrescenta: “Essa nova abordagem é altamente tecnológica e contemporânea – uma vez que metaverso é a palavra da vez. Permite criarmos um ambiente temático repleto de recursos como vídeos, botões, imagens, sons e criando uma espécie de ´lounge´. E é muito acessível, proporcionando interação em qualquer tipo de dispositivo (smartphone, computador e óculos VR), através de voz, chat”.
Fonte: Portal Imprensa / BrilChamber
