Múmias do Museu de Haifa revelam novas informações sobre a cultura egípcia

Pesquisadores israelenses realizaram uma análise tomográfica de duas pequenas múmias egípcias que fazem parte da coleção do Museu de Haifa. Os resultados foram surpreendentes: as múmias não eram humanas, mas sim artefatos religiosos.

Uma delas, de 45 centímetros de comprimento, representava o deus egípcio Osíris. Ela era feita de uma mistura de argila e grãos, e tinha um coração artificial feito de madeira. A outra, de 30 centímetros de comprimento, era um pássaro mumificado, provavelmente um falcão.

Os pesquisadores acreditam que as múmias foram criadas durante festivais dedicados a Osíris, o deus da vida após a morte. Osíris foi morto e ressuscitado por sua esposa Ísis, e se tornou um símbolo de esperança para os egípcios. As múmias não humanas eram provavelmente usadas em rituais para honrar Osíris e garantir a vida eterna para os participantes.

A descoberta das múmias não humanas fornece novos insights sobre a cultura egípcia. Ela mostra que os egípcios usavam uma variedade de objetos religiosos, incluindo artefatos não humanos. E acreditavam que eles podiam ter poderes mágicos.

A descoberta das múmias não humanas também levanta questões sobre a confiabilidade dos registros históricos. Os registros indicavam que as múmias tinham corações humanos. No entanto, os exames tomográficos mostraram que as múmias eram falsas.