Lideranças, formadores de opinião, empresários de diversos setores e representantes da sociedade assinam manifesto contra o terrorismo e em favor da paz divulgado em jornais de todo país e nas redes sociais. O documento é uma ação de mobilização da comunidade judaica brasileira, com apoio da sociedade civil, e nasceu após os ataques do grupo terrorista Hamas a Israel.
Em um dos trechos do manifesto, que reuniu mais de 200 assinaturas em 48 horas, o terrorismo é classificado como a mais perversa e destrutiva ameaça à civilização humana no presente e para as futuras gerações.
O documento enfatiza que “não há argumento que justifique o sequestro, a violação, a tortura e a morte de inocentes de forma indiscriminada, crianças, jovens, mulheres, idosos, pessoas pegas de surpresa e sem possibilidade de se defender”.
E, ao citar os crimes cometidos por grupos como Hamas, Al Qaeda, Estado Islâmico, entre outros, afirma que “não deixam dúvida sobre suas identidades terroristas, que causam mortes injustificáveis, assim como provocam desespero, dor e perdas de vidas de povos que supostamente dizem defender”.
A iniciativa, plural e apartidária, lamenta as mortes no conflito do Oriente Médio e faz um apelo pela libertação dos reféns em poder dos terroristas e por ajuda humanitária para a população na zona de conflito e finaliza com um chamamento ao diálogo pela paz: “Lamentamos as vidas perdidas de israelenses e palestinos no conflito do Oriente Médio e nos juntamos a todos os que clamam pela pronta libertação dos reféns que permanecem sequestrados pelos terroristas, assim como para que a ajuda humanitária chegue imediatamente à população na zona de conflito. Que o diálogo pela paz possa prevalecer”.
O manifesto é aberto a todos que se identificam com o seu propósito. Para assinar, basta acessar o site www.contraoterrorismoepelapaz.com.br.
