Jornal da Band visita Auschwitz

Auschwitz-Birkenau foi o segundo local que o Jornal da Band visitou na série “Horrores de Auschwitz”. Moisés Rabinovici, ao lado do repórter cinematográfico Marcelo Clayton, mostraram os momentos mais intensos do Holocausto.

Na visita, Pawel Sawicki, assessor do museu de Auschwitz, falou da importância dos sobreviventes do Holocausto para a história. “A presença deles é vital, eles criaram tudo isso, esse testamento. Os jovens querem saber o que eles sentiam aqui, a arte passa a emoção, sem precisar de idioma”, afirmou.

No mundo todo, há 75 mil sobreviventes do Holocausto. A maioria tem mais de 80 anos. Zofia Posmysz, sobrevivente polonesa que teve tatuado no braço o número 7566, tinha medo do fim da geração que sobreviveu. “Temo que, com o tempo, se torne mais fácil distorcer a história”, avaliou.

Ao ser libertada, formou-se jornalista e escreveu livros, como “O Passageiro”, que virou ópera. Zofia morreu aos 98 anos, em 2022.

Em Auschwitz, há a frase ‘O trabalho liberta’. Ao conversar com Márcio Pitliuk, um dos maiores especialistas mundiais do Holocausto, ele lembra do paulista Andor Stern, único brasileiro sobrevivente dos campos de concentração, que morreu em abril de 2022. “As forças aliadas começaram a chegar perto dos campos, os judeus foram colocados em vagões fechados, sem ar, sem comida, sem nada. Quando os americanos abriram o trem, alguns estavam vivos e Andor era um deles”, conta.

Auschwitz e as 40 sub-sedes são o símbolo do Holocausto. Só no local morreram mais de 1 milhão de pessoas. A maioria era composta de judeus, mas também havia ciganos, padres, testemunhas de jeová, idosos, mulheres e crianças. Os fornos chegaram a cremar 5 mil corpos por dia.

Os soldados de Hitler não conseguiram apagar os vestígios do que fizeram. Ficaram montanhas de cabelos, malas, sapatos, bengalas, cadeiras de rodas e próteses retirados das vítimas. Atualmente, Auschwitz é um grande museu de horrores.

Assista: acesse.