A Sociedade Israelita Albert Einstein vai inaugurar em meados de agosto um Centro de Ensino e Pesquisa de R$ 700 milhões.
O edifício chama a atenção pela arquitetura de grife internacional, com um bosque interno formado por plantas nativas da mata atlântica, teto composto por 1.854 placas de vidro e laboratórios com inéditas
paredes transparentes.
O local, que já está em operação parcial, abriga os cursos de graduação em medicina (mensalidade de R$ 9.310), enfermagem (R$
2.250) e, a partir de 2023, administração de organizações de saúde (R$ 4.380).
Também ficam no novo edifício cursos de pós-graduação distribuídos entre as 21 salas de aula (que podem virar 40).
“A construção desse prédio é mais uma realização de um sonho dos nossos fundadores, ao vislumbrarem que o Einstein teria a sua faculdade de medicina”, afirma Sidney Klajner, presidente do Einstein.
A faculdade existe desde 2016; o que lhe faltava era a sede própria, a qual permitirá ao Einstein expandir ainda mais suas frentes de ensino e pesquisa no campo da saúde.
“Nosso objetivo é ter o maior número de graduações para formar o melhor profissional de saúde que a gente pode ter aqui no nosso país”, diz Klajner.
Ao todo, a área de ensino do Einstein tem cerca de 44 mil alunos em graduação e pós-graduação, entre outros cursos – um crescimento de mais de 30% em relação ao pré-pandemia. Cerca de um terço dos estudantes recebe bolsas da própria instituição.
Estima-se que mais de 6.000 pessoas circularão todos os dias no local, entre alunos, professores, colaboradores e pesquisadores.
As paredes transparentes permitem que o trabalho dos cientistas seja acompanhado pelos alunos e por visitantes, como se estivessem em um restaurante com a cozinha aberta para os clientes.
“O edifício foi pensado nos mínimos detalhes para que os pesquisadores possam conviver com os estudantes e tenham essa troca de conhecimento, essa integração”, afirma Junia Gontijo, diretora-executiva de Patrimônio, Engenharia e Infraestrutura do Einstein.
Bancadas espalhadas pelos cinco andares de ensino e pesquisa reforçam esse objetivo. Localizadas em terraços escalonados que também são
de circulação e com vista para o bosque no térreo, funcionam como
pontos de estudo e de convivência.
Faça um tour pelo prédio: acesse.
Fonte: Folha SP