FIERJ lança plataforma de denúncia para os crimes de antissemitismo

Ao receber a denúncia, a FIERJ vai analisar e tomar as medidas cabíveis para combater, de forma legal, toda e qualquer situação de violação da lei brasileira, que considera a disseminação de ideias preconceituosas e/ou discriminatórias contra a comunidade judaica um crime de racismo.

Segundo o presidente da FIERJ, Alberto David Klein, desde o início da guerra no Oriente Médio, no dia 7 de outubro, até 31 de outubro, a entidade recebeu quase 200 denúncias de cunho antissemita, principalmente nas redes sociais.

O vice-presidente da FIERJ, Bruno Feigelson, explica: “Infelizmente, a gente viu um aumento muito grande de ataques contra judeus nas redes sociais. Antes, recebíamos casos pontuais, mas isso se tornou uma prática. Há uma ideia de que a internet é um ambiente sem lei. Mas estamos combatendo isso com nossa equipe jurídica. Nesse canal, qualquer pessoa pode denunciar”.

Para assumir a coordenação deste projeto foi indicada a criminalista Rachel Glatt, que vai coordenar os advogados voluntários da entidade e vai atuar junto à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

Para denunciar: acesse.