A opinião é de Guilherme Horn, um dos principais especialistas em inovação no Brasil, e de Michel Abadi, brasileiro que vem se destacando em Israel como um dos maiores investidores em startups. Eles participaram de uma live realizada pela Câmara Brasil-Israel de Comércio e indústria.
Mesclando experiências com empreendedor, investidor, executivo e conselheiro de empresas, Guilherme Horn destacou o ambiente de incerteza pelo qual estamos passando no momento, e que, segundo ele, é o ambiente natural das startups. “As startups serão afetadas pela crise, e nem todas terão saúde financeira para sobreviver. Por outro lado, ao final da crise, vamos ver o surgimento de muitas soluções inovadoras”, declarou.
Michel Abadi, sócio do Maverick Ventures Israel, e que investe em startups levando as principais empresas iniciantes de tecnologia para o próximo nível, traçou um panorama sobre o mercado israelense, bem como os impactos da crise, e destacou pontos importantes para os empreendedores estarem focados, como estar atento ao caixa, projetar receitas mais baixas e ajustar as despesas, além de aproveitar o momento para recrutar talentos.
“As startups israelenses estão focadas em trazer inovações para o mundo inteiro”, disse Michel. “Já o Brasil, busca soluções específicas para o mercado brasileiro”, complementou Guilherme. Porém, os dois concordam em um ponto: a chutzpá (ousadia) e a resiliência dos israelenses faz toda a diferença.
“O mundo não vai acabar e precisamos estar preparados para retomar as atividades. Nada melhor do que ouvir dois grandes especialistas da área da inovação, para apresentar desafios e estimular essa corrente de comércio Brasil-Israel”, concluiu o presidente da Câmara Brasil-Israel, Jayme Blay.
Assista a live na íntegra: acesse.
