Mensagem de Sucot da Escola Eliezer Max

A festa de Sucot relembra os tempos em que o povo de Israel vivia em cabanas (sucás) no deserto. Esta lembrança nos remete à prática do acolhimento, pois a sucá tem sempre uma parede aberta para receber quem quer que seja. Também ressalta a fragilidade, uma vez que a sucá tem o teto coberto com folhas, suscetível à chuva e ao sol. Impossível não se lembrar das milhões de pessoas que vivem uma vida de transitoriedade e fragilidade, sem a segurança e a tranquilidade da moradia em boas condições.

Outro aspecto que Sucot sustenta em sua essência é a mudança. Viver em cabanas significa se mudar a todo momento, assim o chag também pode ser visto como uma oportunidade de desapego material, seja dos vários objetos e bugigangas que acumulamos, seja da própria materialidade da vida, tão suscetível a circunstâncias inesperadas.
Para terminar, Sucot tem ligação com o ciclo da colheita, que ocorre nesta época do ano em Israel, tendo como símbolo os arbaa minim (quarteto de espécies típicas da região).

O Eliezer Max, neste chag Sucot, deseja a todos uma vida mais acolhedora e menos apegada às coisas materiais. Toda mudança tem algo a nos ensinar!