A obra, que foi organizada por Sofia Debora Levy, relata a saga de Rolande Fichberg que, mais de meio século depois que sobreviveu ao Holocausto, revisitou a história de sua família. As migrações forçadas, separações e perdas; o reencontro no pós Segunda Guerra Mundial; as dificuldades de adaptação de seus parentes até a integração aos novos países e, finalmente, seus reencontros depois de muitos anos, são descritos com riqueza de detalhes.
O estabelecimento no Brasil, para onde emigrou com seus pais e irmã, é narrado por Rolande em suas referências político-culturais, até construir sua família e fincar suas raízes em Niterói, cidade no estado do Rio de Janeiro que encantou seu coração desde o primeiro momento.
O estilo despretensioso da narrativa aliado à fidedignidade dos dados históricos, prendem a atenção do leitor.
O “Moinho” foi um campo de refugiados em Villeneuve-de-Rivière e simboliza a vida em movimento e renovação contínua, trazendo, no giro de vento e água, a esperança de dias melhores, de liberdade e de paz.
Mais detalhes: acesse.
