Especialistas do Hospital Sheba de Israel se uniram à AdOM Advanced Optical Technologies, que atua com dispositivos médicos oftalmológicos, para estudar se a superfície do olho pode detectar infecção por COVID-19.
O estudo vai avaliar se o TFI-Tear Film Imager, um dispositivo que mede o filme lacrimal do olho, pode determinar efetivamente o status do COVID. O estudo vai comparar o exame oftalmológico TFI, não invasivo e barato, com o teste de PCR.
O objetivo é ter centenas de pacientes assintomáticos ou sintomáticos com COVID, independentemente da variante e até mesmo aqueles que se recuperaram, para ver como o dispositivo TFI se compara ao padrão PCR. Se for bem-sucedido, este estudo pode servir para endossar a tecnologia TFI para detecção de vírus pelas autoridades reguladoras.
Em 40 segundos por olho, o TFI mede simultaneamente as subcamadas muco-aquosa e lipídica do filme lacrimal do olho, com uma profundidade de resolução de alguns nanômetros. O dispositivo já mostrou a capacidade de detectar e quantificar um vírus na superfície do olho.
Se comprovada a alta correlação com PCR, isso pode ser um divisor de águas, pois o dispositivo TFI pode ser utilizado como um diagnóstico em ponto de atendimento, como aeroportos, arenas esportivas e empresas que desejam ter um diagnóstico simples e não-invasivo.
Fonte: The Algemeiner