Depois de 14 anos como chefe de governo, a chanceler alemã Angela Merkel visitou, pela primeira vez, o campo nazista de extermínio de Auschwitz. Ela segue os passos de chanceleres anteriores, indo até lá antes final de seu mandato. Sua visita é a primeira de um chanceler da Alemanha ao campo desde 1995, e coincide com o aumento do antissemitismo no país.
Durante a visita, Merkel admitiu a responsabilidade da Alemanha pelas atrocidades cometidas Segunda Guerra Mundial, e anunciou uma doação de 60 milhões de euros para a conservação do local. Com o investimento, a Alemanha se consolidará como a maior doadora da fundação. Metade da verba virá do governo federal alemã e metade de governos regionais.
Desde 1947, o campo é classificado como monumento nacional polonês, e abriga o museu de Auschwitz-Birkenau, administrado por um comitê internacional. Em 1979, foi inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco.
